E é sempre ao final do dia… início da hora do descanso sabe…
Os fins de semana são os prediletos, quando chegamos depois de um dia em que sorrisos e compromissos foram o ponto chave do que aconteceu durante o dia e quando após o banho é a hora de deitar, ver TV, quem sabe conversar ou até mesmo inventar algo pra comer.
Sempre e sempre… o que é de se admirar é o fato de alguém tão cansado de viver insistir e insistir, dia após dia. Porque tantos lamentos e pra que tantas ofensas?
Sinto que essa vida miserável e repetitiva serve pra deixar pessoas que estão ao redor desse circo de horrores com tanta revolta… revoltante é a palavra certa pra quem também tem vontade de gritar! Agredir e disseminar tudo o que faz mal e tudo que cansa e ofende… mata aos poucos.
E entre tantas reticências vamos vivendo. Um dia de cada vez, enfrentando o que não conhecemos, cuidando uns dos outros e por vezes (e até acho muitas vezes ) nos rebelando sim !
Quantas vezes me pergunto: até quando? Ansiosa pela resposta que me sonda.
Sede, caos, o escuro que por vezes acompanha o controle da respiração, o choro que é oprimido dando aquele nó da garganta, doendo tudo. Nessas horas queria não ouvir! Não ver! Queria estar longe ou fingir que nada me abala. Essa semana foi a pior de todos os meus trinta sete anos, eu achei que já tinha passado por tudo e que meu coração já estivesse calejado por eu ser tão dura. Mas só serviu pra mostrar o quanto o ser humano pode ser destrutivo e o quando também pode se destruir.